"Sinto pouco o desejo de vingança. Sou muito cristão nesse aspecto, no sentido da compaixão, da piedade, tenho pena das pessoas. Quando alguém me sacaneia, penso: 'coitada daquela pessoa'. Não estou dando uma de grandioso, mas não sinto vontade de me vingar, de devolver, pão, pão, queijo, queijo."
"Graças a Deus, sou uma pessoa que não tem inimigos. Deixa até bater na madeira... não posso dizer que de tal pessoa eu não gosto, posso até não me relacionar muito com elas, mas não tenho inimigos. Luto para não ter, sou até meio falso às vezes, trato todo mundo bem, sou muito vaselina. Ajo assim deliberadamente. Já tive até quem eu pudesse odiar, mas não entro nessa. É um peso desnecessário. Sou muito egoísta, centrado em mim mesmo, para me incomodar assim com os outros."
"Em relação a minha vida, o que fica é uma busca muito grande da felicidade. Então, 1988 foi um ano feliz para mim. Eu acho que agora, mesmo nos meus momentos de tristeza, vai ser diferente, mudou uma coisa, consegui dar um clique e descobri uma base de felicidade e a partir daí é que sigo em frente."
"Eu estou aprendendo a ser feliz. Tem que se educar. Que nem você tem que aprendera ler, a escrever, tem que aprender a ser feliz. Eu só vou parar no dia que eu morrer."
"O primeiro sentimento do ser humano é a competição. Ele nasce, pega o peito da mãe, e já está competindo com o pai. Depois vem a inveja, que é mais ou menos a mesma coisa que a competição. Então, eu acho que Cristo e Marx foram muito ingênuos. Eles tentaram extirpar isso do homem, e é impossível. 0 ser humano é competitivo. 0 leão, o tigre é competitivo, os animais são competitivos. Então, é como amputar um dedo, sem a competição as pessoas ficam sem um dedo."
"O meu amor agora está perigoso. Mas não faz mal, eu morro mas eu morro amando."
"Eu perdi um pouco dessa coisa de humildade. Aprendi uma coisa que a análise me ajudou – a aceitar a minha grandeza, a aceitar o fato de ser bom. Porque te dá um medo filho da puta: ser feliz, medo de amar, medo de ser bom. Tudo que faz bem pra gente, a gente tem medo. E eu tô tranqüilo, porque ocupei meu lugar e ninguém tasca mais. Foi o que sempre quis, era meu sonho."
"Adoro correr riscos."
"Eu paguei a conta do analista para nunca mais ter que saber quem sou eu."
"Sempre fui muito aberto, mas não estou nem aí, não devo nada a ninguém: como o que quero, e amo como quero."
- Music: Cazuza - O tempo não pára ♪
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